Participação e Produção para Editorial de Moda na Beleza em Curvas
Site da Revista Beleza em Curvas
Blog da Revista Beleza em Curvas
Toda a Produção: Aline Carvalho ( contato: alinecaval@hotmail.com )
Fotografia: Brunno Rangel
Make: Julia Carra
Roupas: Kissflower
Sapatos: Abuzzada Moda
Biju's: Combina
Programa Câmara Ligada / TV CÂMARA - A Estética da Magreza e Movimento Fat Power
Os padrões estéticos variam com o passar do tempo. Marilyn Monroe, ícone da beleza feminina dos anos 1950, tem um corpo que hoje seria considerado gordo e baixo, se comparado com a modelo Gisele Bundchen. Apesar de vivermos em uma época em que a diversidade deve ser valorizada e respeitada, os padrões de beleza divulgados pelos meios de comunicação valorizam características que nem sempre dialogam com o povo brasileiro. Com grande frequência o belo é propagado com sendo o cabelo loiro e liso, a pele branca, o nariz fino, os olhos claros e o corpo magro. Para se encaixar nos padrões vigentes, as pessoas se submetem a alisamentos, tinturas de cabelo, implantes de silicone, regimes, lipoaspirações, etc.
Pesquisa realizada com alunos e professores da rede pública revela que a maioria dos alunos já presenciou discriminações por causa de características físicas. A discriminação e o bullying constantemente vêm mascarados no formato de brincadeira. Baleia, Shrek, tampinha, saco de osso, dragão: são inúmeros os apelidos pejorativos utilizados para discriminar os colegas. Os gordos são os que mais sofrem discriminações por causa do corpo. Nem sempre vencer o preconceito é fácil e muitos alunos aceitam os apelidos por ser difícil enfrentar os colegas. O problema se agrava quando falamos das pessoas obesas.
Recentemente, têm surgido no Brasil movimentos sociais denominados Fat Power (Poder Gordo ou Orgulho Gordo). Esses movimentos buscam legitimar o direito da pessoa ser gorda sem sofrer discriminação e também lutam por adaptações nas estruturas físicas dos espaços públicos (assentos de avião, cadeiras de cinema, roletas de ônibus, etc).
Participam do debate do deputado Irajá Abreu (DEM-TO); Lucio Luiz, jornalista e educador, colunista do portal Papo de Gordo; Liliane Machado, jornalista e professora de Comunicação da Universidade Católica de Brasília e doutora em Estudos Feministas e de Gênero pela Universidade de Brasília; e Aline Carvalho, modelo plus size, escreve no portal gmaravilhosas. No palco, a Banda Móveis Coloniais de Acaju.
Pra quem não conseguiu assistir ao programa, aqui está os vídeos, completos:
Making Off Programa Câmara Ligada - Não percam dia 13/05/11
Estarei no Programa como a Blogueira do Dia , representando nosso querido Blog GMaravilhosas, e também como modelo Plus Size, Juntamente com a Banda Móveis Coloniais de Acaju, Lucio Luiz do Site Papo de Gordo e Dep Federal Irajá Abreu
Não deixem de assistir:
(Na Sky Canal 113, na NET canal 14)
Marcadores: Programa Câmara Ligada / TV Câmara
Matéria para o Portal O Estado RJ Online - 22 de janeiro de 2011
Por Rafaela Ribeiro
rafa_ribeiro_brpunk@yahoo.com.br
Moda e beleza são grandes atrativos no mundo feminino, porém, nem sempre a realidade midiática é a mesma do cotidiano. O que se vê são modelos magérrimas desfilando nas passarelas e transmitindo a mensagem que a magreza é sinônimo de saúde e bem estar, gerando um conflito, pois aquelas que não atingem esse perfil são excluídas e muitas vezes sofrem com a ditadura da magreza.
Para reverter esse quadro caótico surgiu um movimento que leva auto-estima às mulheres que estão fora do padrão fashion, talvez pelo ritmo de vida atual no qual é complicado manter a forma. Além de abrir portas para determinados trabalhos, que antes eram exclusivos dessa ditadura do corpo perfeito, as campanhas plus size devem ser associadas à saúde, afinal gordura não é saudável, mas aceitável desde que esta não esteja comprometendo o corpo.
Plus size é um termo criado pelos norte-americanos para modelos de roupas acima do padrão convencional, ou seja, plus size significa tamanho do manequim acima de 44. Esta é uma forma de incluir modelos maiores ao mundo fashion e aumentar o número de vendas na categoria vestuário.
O Brasil adotou este sistema de modelagem e vem ganhando espaço. Produtoras, agências de modelos, lojistas, marketing, entre outros já incluem as modelos plus size em suas campanhas publicitárias. Por um lado, a iniciativa abre campo para as modelos mais cheinhas obterem destaque e exercerem sua profissão. Por outro lado, na maioria dos lugares, o cachê dessas modelos é inferior, o que pode ser interpretado como discriminação.
A modelo Adriana Mattioliy conhece bem os dois lados da fama, quando o assunto é a arte de desfilar, pois já foi uma modelo convencional e, ao descobrir o universo plus size, encontrou a oportunidade de voltar a modelar. “O mercado ainda nos trata com certo amadorismo. É difícil se impor e exigir que nos tratem como profissionais”, desabafa. Adriana afirma que o maior desafio de uma modelo plus é conquistar a valorização.
O grupo Curvilíneas Plus Size desenvolve um projeto que visa a expansão da moda e do mercado voltado para mulheres acima do manequim 44. A maior motivação desse movimento é a recuperação da auto-estima da mulher rotulada como fora do padrão, muitas vezes, alvos de piadas e maus tratos por parte da sociedade mal informada.
Aline Carvalho é modelo plus size e aponta diversas dificuldades que encontra no dia-a-dia. “Para muitas pessoas acima do peso a dificuldade começa no vestuário e calçados. Existe um público acima do peso que ainda encontra obstáculos tanto para tratamento na rede pública quanto para andar nos coletivos e até nos momentos de lazer como no cinema e em casas de shows”, conta.
Um dos problemas mais apontados pelas integrantes desse projeto é a falta de lojas com roupas voltadas para esse público já que as grifes especializadas costumam ser caras. O mercado da moda brasileira ainda está se aperfeiçoando ao universo plus size. O progresso e quebra de preconceito é algo gradativo. A expectativa é que surjam top models plus size no mercado nacional.
Carla Reimão, agenciadora da Mix Produção, acredita que a aceitação e o amor a si própria é o princípio para ser reconhecida como modelo. “Ao participar de trabalhos profissionais, as modelos começam a ter o seu rosto conhecido e a transformar o nome em marca. Prova disso é o aumentos dos desfiles e eventos com a imagem de mulheres com manequim 44 ao 50. Aceitar o próprio corpo e amar a imagem refletida no espelho é o primeiro passo para o reconhecimento.”, diz.
O diretor do projeto norte-americano Curve Appeal, Beviyan Wilson, comenta que a beleza não tem tamanho. “As mulheres plus size que apresentam uma vida saudável percebem que há beleza em qualquer tamanho.”, afirma.
A tendência dessa moda é valorizar as curvas, com cortes modernos, roupas planas e decotes. No verão, as opções são vestidos vibrantes e leves, além de bermudas e blusas sensuais que valorizam o colo. O bom senso é a alma do figurino.
- Use batas com estampas localizadas no busto e golas diferenciadas para desviar a atenção da famosa barriguinha;
- Cores sóbrias podem enxugar medidas. Evite peças estampadas ou muito coloridas, que tendem a dar uma ideia de um corpo mais amplo, principalmente na parte de baixo;
- Se o objetivo for disfarçar o quadril opte por calças ou shorts escuros e sem muitos detalhes. As cores claras aumentam o tamanho do quadril e não favorecem a silhueta.
Algumas modelos plus size são blogueiras e usam este espaço para dar dicas de beleza para as gordinhas e mostram que o universo plus size ainda tem muito a acrescentar e valorizar as mulheres com manequins não convencionais. Os blogs em destaque são: Aline Plus Size e G Maravilhosas.
Retirado DAQUI
Programa Hoje em Dia / Record
Editorial de Moda - Revista Malu Edicao 445
Marcadores: Editoriais de Moda, Materia Revista Malu
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Roupas da KISSFLOWER